Valeu pelos três pontos.

       O Grêmio não foi jogar na Venezuela, o Grêmio foi jogar no interior do país, a mais de 500 km de Caracas. O jogo valia muito mais pelos três pontos do que pra qualquer outra coisa, não dava pra analisar sistema de jogo, não dava pra analisar jogada individual, e naquele gramado medonho do estádio do Monagas, valeria qualquer gol, meio a zero era jogo e enfim os três pontos vieram pra casa. 

     O jogo foi bem difícil, por vários motivos o tricolor mesmo com o time misto, não conseguiu jogar o que sabe, o gramado é o principal motivo, o segundo são as lesões, Alisson saiu antes dos 20 do primeiro tempo, sentiu um fisgada na coxa esquerda, mais um lesionado o que reforça as atitudes do Renato de poupar jogadores, lembrando que Arthur e Everton não devem jogar mais nestas partidas antes da copa do mundo. 

    Ramiro abriu o placar aos 23 do segundo tempo, como estava difícil entrar tocando a bola, Ramirinho chutou de longe e mansamente sem tocar em ninguém a bola entrou no cantinho, como o que valia eram os 3 pontos, esse resultado era válido, mas aos 47 da segunda etapa o Monagas se aventurou no ataque e pela esquerda o time venezuelano empatou com gol contra do Kannemman, infelicidade do nosso zagueirão que não viu que a bola sobraria fácil pro Cortez tirar com tranquilidade. Parecia que o jogo estava decidido, no relógio faltava mais um minuto para terminar, mas entrou a imortalidade em campo, Cortez se jogou pro ataque, cruzou na medida pro cicero que estava na pequena área o jogador dominou a bola no peito e quando ia chutar a bola o defensor do adversário empurrou o Cícero com força pelas costas, uma jogada até feia, o árbitro não pensou duas vezes, marcou penal, Jailson com personalidade bateu bem e colocou justiça no placar. 

   Valeu pelos três pontos, tinha que voltar da Venezuela na ponta da tabela e felizmente foi o que aconteceu, vitória no apagar da luzes, vitória bom, vitória com emoção.