Eu como sempre cheguei atrasado na arena, e com aquela velha preguiça de que trabalho o dia todo, não quis subir os 10 lances de escadas para chegar na arquibancada superior, resolvi enfrentar a longa fila do elevador que me levar tranquilo até o último nível, e por este motivo apenas ouvi a vibração no primeiro gol lá da fila, não vi o gol, e muito menos sabia quem fez, pois além de tudo, tem a maldita voz do Brasil, que me impediu de ouvir os primeiros 30 minutos de partida, quando enfim cheguei a minha cadeira, perguntei ao amigo que me aguardava de quem era o gol, Giuliano marcou, pegou o rebote do chute do Everton, melhor impossível, gol logo no inicio, o tricolor ali mostrava que assumiria as rédeas da partida.
Mas depois do gol, o Santos tentou tomar a partida para sí, o Grêmio até aceitou a mini pressão que o time da vila ensaiava, mas logo, muito bem defensivamente, começou a empurrar a marcação, não tinha a posse de bola absoluta, mas ao menos como a forte marcação que fazia, não deixava o santos chegar, e eles pouco criaram, o Grêmio sim chegou mais perto de fazer o segundo, e além disso, estava satisfeito com a solidez defensiva, coisa que não víamos a algumas rodadas, destaque para Rafael Thyere, jogou muito bem. em jogada mágica o Everton passou no meio de dois, e ao 44 da primeira etapa, ele abriu chutou e no rebote, como no primeiro gol, dessa vez Douglas, pegou livre, um chute forte assinou o segundo tento.
A segunda etapa mostrou um Grêmio dominador, bem defensivamente, e ofensivamente, logo aos 3, o Everton quase marcou o terceiro, mas depois disse, aquele velho "acadelamento" defensivo tomou conta, o santos apertou, assustou e marcou, aos 19, a velha bola aérea defensiva, aquela que assusta o torcedor de 8 anos e o de 80 também, depois de uma cobrança de escanteio, o jogador santista ficou sozinho, bola no pé, na pequena área, só empurrou pro fundo da rede, o santos pressionou, e aos 37, o que todos temíamos aconteceu, o gol de empate, de fora da área, de novo livre, sem chance pro Marcelo.
Só um milagre nos salvaria, na real não precisava ser um milagre, e sim uma jogada de mestre, Bobô lutou, tomou a bola, passou para o Giuliano que viu Hermes passar, enfiou, deixou o alemão sozinho na frente do goleiro, com uma calma impressionante tocou por baixo, a bola entrou devagar, e antes mesmo da bola cruzar a linha do gol o estádio explodiu, ninguém ali estava preparado para um empate depois de estar dois gols na frente, Hermes colocou no placar um alivio generalizado, as preocupações defensivas continuam, mas vencer antes de um clássico, ajuda e é muito importante.